domingo, 14 de outubro de 2007

Wannabe Morangos

Eu sei qe tenho ignorado este blog. Eu sei qe já não escrevo aqi há bastante tempo.
Mas, como me haviam dito (e tinham mais do qe razão), o 10º ano não é pêra doce. Na verdade, o 10º ano é daqelas pêras mais amargas, mais ácidas qe existem por aí. Mais ácidas qe sumo de limão sem açúcar, e isso é bastante ácido. Faz bem às aftas, mas não é disso qe vim aqi falar hoje.

[ AVISO PRÉVIO: Este post está carregado de linguagem de adolescente. Qualquer coisa qe não seja explícita, perguntem]

O qe tem andado a irritar-me profundamente (mas tão profundamente qe já atingiu os pulmões e ultimamente tem-me dado tosse) é aqela série dos "Morangos com Açúcar".
Obviamente qe toda a gente conhece os Morangos com Açucar, série muito prezada por faixas etárias onde me incluo, mais os meus amigos.
Ora bem, o qe me irrita nos Morangos com Açúcar (série qe deixei de ver após o fim da segunda temporada) é aqela mania de retratar problemas qe acontecem mesmo na vida real, ou seja, retratar na série o qe nos acontece diariamente. Vamos lá ver bem, tudo bem qe assim os teenagers como eu relacionam-se com as personagens dessa tão famosa série, mas será qe qeremos mesmo passar não-sei-quantas horas num ambiente escolar degradante e depois voltar para casa e testemunhar o exacto mesmo ambiente escolar na televisão? Será qe um pouco de variação matá-los-ia?
E a consequência mais grave nem é essa.
Já eu e os meus amigos tínhamos há muito entrado na cena do skate e dos patins (e íamos andar pá casa da música) e, na temporada do ano passado, metem-se os gajos a andar também. Até têm um grupinho muito "fashion" chamado Os Quatro Em Linha. Já viram qe bonito? (Sarcasmo. SARCASMO.) Ora bem, eu e os meus amigos éramos os NIRS. Ora ISSO é qe era um nome.
E íamos pá casa da música andar de skate e patins, e ai de nós qe contássemos a alguém, senão recebíamos comentários do género:
"Ah, pois. Para imitar os Morangos com Açúcar."
Peço imensa desculpa, mas PORRA. Eles é qe nos imitam a nós!

E não acaba. Este ano, antes das férias do verão, metemo-nos todos entusiasmados com as guitarras (Guities, como lhes chamo) e as baterias, e "Bora lá fazer uma banda?" e, agora qe começaram as aulas, ligamos nos Morangos e aparecem lá os Wannabes a aprender guitarra e bateria e cenas do género (segundo o qe me contaram, porque eu não vejo Morangos).
Qer dizer, por causa dessa (e desculpem o termo, mas isto indigna-me) merda, não podemos comentar qe tocamos guities, porque senão...
"Ah e tal, pois, viste nos Morangos, né?"
Mas eles devem é pensar qe a gente somos Wannabe Morangos, não é? Qualquer coisa qe apareça nos Morangos: "Ah, bora lá fazer!"

E depois, eu e os meus amigos não somos, mas qe os há, há aos montes. Agora por todos os cantos há alguém qe entrou recentemente pá Guity porqe viu nos Morangos com Açúcar.
Eu não.
Eu não entrei recentemente pá Guity pa imitar nenhum Morangozito Ensoso. Eu fi-lo porqe todos os meus amigos o fizeram, mais nada.
xD

sábado, 25 de agosto de 2007

Milky Way

Desde já aviso qe este post não faz sentido nenhum, era só eu qe precisava urgentemente de falar disto a alguém.

Alguém se lembra das antigas embalagens de leite (antigas, mas, pronto, ainda se vendem) qe diziam “Abertura fácil” e isso era verdade? Quando era apenas necessário uma rápida viagem à gaveta mais próxima, de onde se retiraria uma tesourinha qe se utilizaria para cortar uma das extremidades. E pronto. Já estava.
Era tão simples, não era?
Mas agora há as novas embalagens, qe supostamente são mais fáceis de abrir, mas qe, de cada vez qe a minha empregada se engana nas compras, me vejo aflita para abrir o raio da coisa.
Também dizem “Abertura fácil”, mas isso é mentir descaradamente nas nossas caras e quase qe os processo por publicidade enganosa.
Qer dizer, por volta das 7h25 da manhã (depois de 25 minutos a resmungar com o despertador), dirijo-me penosamente à cozinha, esperando tomar descansadamente o peqeno-almoço, para de seguida voltar para o quarto e passar mais 15 minutos debaixo dos lençóis até a minha mãe bater à minha porta aos berros qe “Vais chegar atrasada, Anacleta Júlia*, olha-me as horas!”, e deparo-me com uma dessas embalagens muito bonitinhas e tal, com a tampinha branca, qe é só levantar (isso consigo fazer) e de seguida retirar o plástico qe tapa a abertura de onde sairá o leite.
É com essa segunda parte da “abertura fácil” qe eu me debato nalgumas manhãs. Depois de levantar a tampinha branca, puxo a parte saliente do plásticozinho e, em vez de sair o plástico todo, sai a parte de cima e fica por baixo mais um plástico transparente, qe para ser retirado é necessário o uso de uma agulha ou duma unha bem afiada. Como normalmente as minhas gatas estão a dormir por essa altura, tenho de recorrer à agulha, o qe, vos digo, não é tarefa fácil e ainda por cima, na maioria das vezes, a agulha cai para dentro da embalagem e sou obrigada a esvaziá-la toda com medo qe alguém se ponha a beber leite e acabe com uma agulha enfiada nos lábios.

Beijinho,
Abelhinha

*Não, o meu nome não é Anacleta Júlia. No entanto, estes dois nomes ficam tão bem juntos, não ficam? Bem melhor qe Carolina Joana (no qe é qe a minha mãe estava a pensar??).

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

MSN de chacha

Sinto-me impelida a escrever, ainda qe não tenha um assunto decente. Farei, portanto, o qe muitas pessoas parecem chamar “conversar”. Passo a explicar: Mais ou menos de meia em meia hora, quando me encontro calmamente a pesqisar no google coisas sobre a minha série preferida ou então a ver vídeos de skate no youtube, alguma inteligência rara decide começar a chamada “conversa da chacha” pelo messenger. Para além do barulho irritante qe o msn faz para nos avisar qe alguém acabou de falar connosco, sou obrigada a parar o vídeo e a fazer o tremendo esforço de levar o rato para a minimização da janelinha a piscar com uma luz laranja. Deparo-me, então, com um dos dois tipos de conversa da chacha.

1º. Verificação Dos Sinais Vitais – qe é quando os/as meus/minhas amigos(as), decerto muito preocupados(as) comigo, decidem verificar se continuo a respirar. A conversa costuma fluir do seguinte modo:

Amigo(a): Oi

Abelhinha: Oi

Amigo(a): Td?

Abelhinha: Yah. Ctg?

Amigo(a): Tb

Vendo qe, realmente, continuo tal e qual como há 10 minutos, o(a) meu/minha amigo(a) acaba aí a conversa. Ou seja, acabaram de ser desperdiçados, tanto por mim como por ele(a), uns bons 20 preciosos segundos das nossas vidas. Imaginem agora isto aí umas 10 vezes por dia. 20x10=200 segundos. Agora durante uma semana, já são 1400 segundos. 1400 segundos qe poderia ter gasto de maneira muito mais eficaz.

2º Insistência Perigosa – qe é quando algum(a) dos(as) meus/minhas amigos(as) não tem mesmo nada para fazer e sou obrigada a inventar uma desculpa qualqer para escapar às suas garras:
Amigo(a): Oi
Abelhinha: Oi
Amigo(a): Td?
Abelhinha: Yah. E ctg?
Amigo(a): Mais ou menos.
Abelhinha (sinceramente preocupada): Ai sim? Pqe? Q passa?
Amigo(a): Nda, esqece.
Abelhinha (com um suspiro): Tabem.
Amigo(a): Q fazes?
Abelhinha: Tou a ver 1 vídeo no youtube.
Amigo(a): Ah sim? Sobre qê?
Abelhinha: Skate
Amigo(a): Ah, qe giro
(A conversa pára por alguns segundos, em qe aproveito para me deleitar com mais alguns truqes de skate qe provavelmente nunca conseguirei fazer)
Amigo(a): Tá mt sol, n tá?
Abelhinha: Sim, é o aqecimento global.
Amigo(a): É. És boa aluna, n és?
Abelhinha: Sou igual aos outrs.
Amigo(a): Ah. Eu sou. No outro dia tirei Mt Bom a fisico qimica.
Abelhinha: Qe bom para ti!
Amigo(a): Sim, a stora até disse qe foi a melhor nota da turma.
Abelhinha: =)
(Mais alguns segundos de pausa, em qe eu acredito firmemente qe finalmente acabou, até qe…)
Amigo(a): Então, qers qe te mande uma música fixe?
Abelhinha (esforçando-se para não o(a) mandar a um certo sítio qe todos nós sabemos): Adoraria, mas neste momento não posso, tou no PC da mha mãe.
Amigo(a): Ah, ok. E qdo vais para o teu?
Abelhinha: Qdo tiver arranjado.
Amigo(a): Ah. Q fazes agra?
Abelhinha (com o cérebro à procura de uma boa desculpa): Agra tenho de ir. A mha mãe precisa de ir ao e-mail. Xau!E carrego no EXCELENTE botãozinho do msn 8.1 qe diz “Aparecer Offline”. Assim, posso finalmente descansar.

Não me venham dizer qe “devia ser menos má e mais paciente, qer dizer, a culpa não é deles qe não tenham uma vida social absolutamente preenchida”, mas, fogo, a internet é ENORME e, utilizando os motores de busca certos, encontra-se tudo sobre qualqer coisa. Têm mesmo de me vir chatear a mim, eu, qe não fiz mal nenhum a ninguém?

E isto é um aviso: Por favor, acabem com a conversa de chacha. Falem quando precisem mesmo de dizer algo. Se não, entretenham-se com o Zézinho ou o Zézinho de outrém (aqi não sou preconceituosa), estou-me nas tintas, mas não me chateiem.

Beijinho,
Abelhinha

De volta de férias :DD

(Peço adiantadamente desculpa pela extensão do post, mas tenho mesmo muitas coisas para contar)

Sei qe não tenho sido exactamente o qe se poderia de chamar “assídua”, mas tenhamos em causa qe a culpa não foi minha. A culpa é das duas semanas obrigatórias qe tenho de passar em casa do meu pai e da semana de campismo qe se seguiu.

As duas semanas em casa do meu pai foram o degredo. Oh pah, tudo bem, eu adoro os meus meios-irmãos e tudo (qe só são meus irmãos da parte do pai), mas eles esgotam a paciência de uma adolescente em três dias (como é qe eu consegui aguentar duas semanas sem me pôr a arrancar os meus próprios cabelos é qe eu nunca entenderei)!
O mais velho, o João Tiago (a qem eu chamo de Janeca) tem cinco anos e está todo orgulhoso qe este ano vai começar o primeiro ano de escolaridade. Já tem a mochila pronta (é do Spider-man), os caderninhos todos com autocolantes com o nome dele e o estojo, no qual eu “graffitei” JT (“graffitei” entre aspas, porqe eu não tenho muito jeito para a coisa. Fiz o qe pude. Ele gostou – vê-se qe ainda é uma criança e não percebe nada de graffitis xD). Está todo contente e vangloria-se todo qe já vai pá escola, já é um menino crescido, etc etc etc. Eu só lhe digo: “nem sabes o qe te espera, rapaz. Daqi a 9 anos, a gente fala”. O meu pai aconselhou-me a não os assutar com histórias sobre a escola, então eu guardei as minhas experiências da primária para quando ele fosse trabalhar. O meu irmão estremeceu com as minhas insistências qe os “queixinhas” levam pancada e para não chatear os do 4º ano, mas continua todo contente qe vai aprender a ler e a fazer contas.
O meu outro irmão, qe ainda tem dois anos, disse há pouco tempo pela primeira vez a palavra “mana” e já nomeia toda a gente daqela parte da família, inclusive ele próprio (ele é João Francisco, no entanto, eu chamo-lhe Quiquito. Ele não se importa – por enquanto). São muito qeridos e fofos e etc e tal, mas quando um começa a chorar porqe o outro lhe tirou o brinqedo, ou quando um qer ver o Canal Panda e o outro qer ver o Nickelodeon, uma pessoa começa a desesperar.
Às sete da manhã, muito calmamente, dirigem-se os dois ao meu quarto e pedem-me um copo de água. Como se os pais não estivessem no quarto ao lado! Mas pronto, lá dou uma volta na cama e digo-lhes para me deixarem em paz, qe, porra, estou em férias e tenho direito ao meu descanço e qe se é para acordar às sete da matina, mais valia continuar em aulas. Eles saiem do quarto a chorar qe “a mana é má” e lá se vai a minha manhã.
Mas pronto, “boys will be boys” (qe, para os qe não sabem inglês, é tipo “os rapazes hão-de ser rapazes”) e lá os tenho de aturar pois, verdade seja dita, eles são as coisas mais lindas qe já caminharam à face da terra (e aqi estou a ser completamente imparcial!).

:D

A semana de campismo foi mesmo isso: uma semana de campismo. Na Galiza.

Ou seja, sem telemóveis (aqi a culpa foi mesmo minha, sem qerer deixei cair o telemóvel na água), sem Internet (porqe a Zapp não funciona em Espanha), a dormir no chão, a ir à praia todos os dias, a jogar às cartas à luz da lanterna, a fazer uma fogueira e a cantar músicas portuguesas para chatear os nossos vizinhos da tenda ao lado, qe eram espanhóis, a comer comida enlatada e fria, a alugar bicicletas e a lamentar não ter levado os patins. Ficou tudo muito mais interessante quando a minha mãe fez a excelente decisão de fechar o carro com as chaves lá dentro numa sexta-feira à noite e ficámos até segunda de manhã sem poder ir ao carro (que era onde estava a comida, o dinheiro, a roupa, etc). Se não fosse aqui a Abelhinha, qe POR ACASO, tinha 100 euros qe me tinha dado o meu pai (os quais eu ia usar para comprar um MP3 novo, e ainda vou), teríamos sido obrigados a ir cantar pó meio da rua a pedir esmola. O qe provavelmente não iria resultar, já qe, apesar da minha voz ser digna dum musical da Broadway, a voz do Agostinho não é extactamente o se poderia chamar de harmoniosa.
Bem, mas lá chamámos um gajinho qe nos veio abrir o carro (as minhas insistências de qe “é possíver abrir um carro fechado, ‘tou-vos a dizer!” lá os convenceu, mas os vizinhos ficaram a olhar um pouco de lado para mim e estacionaram o carro do outro lado do parqe) e lá me pagaram o dinheirinho todo qe eu gastei. Depois de três semanas longe da minha cidade natal (e também passo lá as Páscoas e os carnavais, mas ninguém se lembra disso, pois não?), ia dando em doida sem companhia adolescente, mas pronto, lá que me aguentei firme até voltar para o Porto, onde combinei no momento uma ida ao cinema com mais 7 amigos. As saudades que eu tinha das brincadeiras de mau gosto dos adolescentes masculinos e dos mexericos sobre a Jertudes Antónia e o Damácio Josefino das adolescentes femininas!

Bem, acabou-se o post qe fala das minhas férias (já vos aborreci o suficiente).

Beijinho,
Abelhinha

PS: Internet, ai como senti a tua falta, Internet!

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Vento Desmancha-Prazeres

Primeiro os patos, agora é o vento. Realmente, ninguém me deixa em paz!

Então não estava eu, muito contente, no outro dia, a dirigir-me à praia de Matosinhos, com mais dois amigos, num daqeles dias de calor em qe só apetece afundar-nos e não sair, quando chego à praia e o vento levanta de tal modo qe qem abre a boca, não convida mosca, convida areia?! Obrigados a abrigarmo-nos numa das barracas durante quase uma hora, à espera qe o vento baixasse, por fim desistimos e fomos ao cinema.

É qe é falta de ética! Qer dizer, esteve uma pessoa a fazer a cama muito direitinha, a levar o peqeno-almoço à mãe, para o caso de ser um daqeles dias em qe se decide fazer a vida negra à filha, para depois acontecer isto? Depois de besuntar o corpo todo com protector solar de factor 20, para satisfazer uma das condições estipuladas no momento da petição? E ignorando o facto qe passei quase meia hora a torturar as minhas pernas devido à teimosia desta sociedade em apenas aceitar como "bonitas" as raparigas de pernas depiladas? Como, digam-me lá, é qe o vento OUSOU fazer-me tal INJUSTIÇA?

E não só a mim, aposto.

Talvez eu esteja a ser também um bocadinho injusta (só um bocadinho). Vi no telejornal (UAU! Facto inédito, na minha casa, ver-se o telejornal! O Agostinho* deve ter ganho a discussão) qe montes de pessoal estava absolutamente chateado devido à queda das temperaturas ou lá o qe é.

Já qe, devido ao meu "esqecimento" de avisar qe iria ao cinema e não à praia, naqele fatídico dia, estou, então, proibida de ir à praia outra vez durante uma boa semana e a queda das temperaturas não me chateia nem um bocadinho.

Pois, qe o qe as pessoas não se apercebem, é qe temperaturas baixas até nos fazem bem! (E não estou a falar do vento, agora) Ora pensem lá bem. Estamos na (ou estamo-nos a dirigir à) época dos incêndios. Quanto menos calor estiver, melhor!

E mesmo sem pensar em cenas tão graves, acham mesmo qe é melhor andar por aí de t-shirt e calções, a suar feitos cavalos, do qe graciosamente frescos, nem qe seja com uma blusa de manga comprida?
Por mim, não há problema.

: D

Divagarei agora, como prometido a uma amiga minha, já qe o tópico de conversa anterior parece ter chegado ao limite:

Estava eu, muito calmamente, em frente ao computador, no site
http://www.stage6.com/, a fazer o download de diversas animes e a ouvir a música Teenagers dos My Chemical Romance, quando de súbito me aparece uma daqelas janelinhas muito interessantes em qe temos de beber mais depressa do qe o rapaz da fraternidade, ou comer mais depressa do qe o gajo gordo e por aí adiante. Neste joguinho específico, estava o seguinte desafio: "ESFAQUEIE O VAMPIRO ANTES DA LUA SUBIR". Obviamente, cara Bruna, não pude deixar de pensar imediatamente em ti. Falei, então, para a janelinha, como se fosse uma pessoa:
- Não, não esfaqiarei o vampiro. Em primeiro lugar, não é assim qe os vampiros morrem, isso é conhecimento geral. Em segundo, imagina qe é o Edward! Ai de mim se esfaqeio o Edward! Para além de ser morta por milhões de fãs enraivecidas, estarei a garantir o suicídio de uma inocente rapariga de Forks.
Neste preciso momento (penso eu qe ia na palavra "suicídio"), a minha qerida e amada mãe entrou no esqritório à procura de sabe-se lá o qê (ainda não arrumámos esta bagunça) e perguntou-me do qe é qe eu estava a falar.
A minha resposta foi extremamente interessante, mas agora deu-me assim uma dor enorme nos dedos e, infelizmente, terei de me despedir.

Beijinho,
Abelhinha

PS: Sei qe não era bem isto qe qerias, Bruna, mas a minha imaginação anda a fugir. Acho qe se apaixonou ali pelo bom-senso e não me deixa divagar como habitualmente (sabes, naqeles textos em qe me levanto aí umas cinco vezes e qe TU decides inserir no monólogo).

PPS: *Agostinho: Namorado da minha mãe, qe costuma resmungar porqe nesta casa só parecem existir dois canais, a Fox e a AXN (e a Sic Radical, mas esse só vejo quando eles não estão em casa). Ele é a favor do movimento MTNT (Mais Telejornais na Nossa Televisão), enquanto qe eu torço pelo QSLOTBMVOCAQJEQADOA (Qe Se Lixem Os Telejornais, Bora Masé Ver Os Casos Arqivados Qe Já Estão Quase A Descobrir O Assassino).

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Ora, bolas!

O inimaginável aconteceu!

Não, não fui outra vez atacada por um pato assassino. (Quando for, esse pato vai pá PANELA. Muahahaha). O qe aconteceu foi qe acabaram de me dizer qe eu pertenço a uma banda de rock imaginária! E não, não foi o meu amigo imaginário qe me contou. (Ele não gosta de rock, é só por isso). Qem me contou foi um amigo meu, depois de alguns minutos de conversa pelo msn.
Foi extremamente interessante ouvir - aliás, ler - isso, já qe, pelo menos qe me lembre, não pertenço a nenhuma banda (o coro não conta, não).

Foi, assim algo do género:

Tone: Sabes qe pertences à nossa banda imaginária?
Abelhinha: Ah, sim? E qe é qe eu faço? Toco os ferrinhos?
Tone: É pá, a gente tinha pensado em tocares piano, mas agora qe falas nisso, falta-nos uma pessoa pós ferrinhos.
Abelhinha: Xiii... Atão, qé qe eu faço?
Tone: Decide, ou os ferrinhos ou o piano.
Abelhinha: E se eu tocasse piano e de vez em quando os ferrinhos? Criava um novo instrumento chamado piarrinhos. Uma espécie de piano com ferrinhos incorporado.
Tone (de certeza a pensar qe me esqeci outra vez de tomar os comprimidos): Tu lá sabes.

E assim criei, espantosa e completamente do nada, um novo instrumento, ao mesmo tempo qe disputava a propriedade de um brinqedo do Kinder Ovo virtual *, exprimia a minha insatisfação à real baixeza sobre o facto do namorado dela ter descoberto o meu nome no blogger (e me ter gozado interminávelmente por causa disso) e discutia com outra amiga minha se os preservativos têm tamanhos tipo S, M, L, XL e etc, ou se começam todos peqeninos e depois, como são elásticos, adaptam-se ao tamanho do utilizador (E eu não sou preversa, OUVIRAM?).
Ser capaz de fazer tudo isto ao mesmo tempo, enquanto tenho uma janela aberta com um jogo de solitário e a cantar uma das novas músicas da Avril Lavigne.
Sou, realmente, genial. E, atenção, digo isto com a maior das modéstias!

Mudando de assunto...

Dia 21 já tenho planos (ouve-se agora um coro de "Ooooooh"s libertado por todas as pessoas qe qeriam combinar algo comigo nesse dia). Não, não vou ao Norte Shopping receber um autógrafo do Rafeiro Perfumado, autor de um dos meus livros preferidos do momento. Qer dizer, eu ir, até qe ia. Mas, infelizmente, calha no exacto mesmo dia em qe vai actuar o Grupo de Bombos de Lavacolhos Chuchurumel. E não, isto não é inventado. Grupo de Bombos de Lavacolhos Chuchurumel. Vi recentemente o seu cartaz no metro e o sentimento qe me invadiu logo a seguir à vontade de rir quase incontrolável, foi o extremo desejo de ir ver tal grupo.
Estarei, então, lamentávelmente (aposto qe o Rafeiro ia ADORAR conhecer-me. Notem a modéstia, outra vez), demasiado ocupada para comparecer no Norte Shopping.

Beijinho,
Abelhinha ;)

*A história é qe, uma amiga minha, supostamente chateada por eu ter dito qe era proibido pegar comigo, deu-me um soco pelo msn, daqeles mesmo bem dados e qe resultou com a queda de um dos meus dentes. Decidimos pôr o dente debaixo da almofada e no dia seguinte, em vez do dente, estava uma moeda brilhante de 1€. Contentes com o nosso lucro, eu e a minha amiga dirigimo-nos a uma confeitaria e comprámos um Ovo Kinder com esse dinheiro. Metade do chocolate para uma, a outra metade para a outra e o dilema agora é qem fica com o brinqedo.

O Gangue das Máqinas de Tabaco

As férias são óptimas, não são? Descansar é maravilhoso. Então quando ficamos encarregados(as) de arrumar um escritório repleto de jornais, revistas e outros qe tais (hehe, rimei), é qe não há melhor! É extremamente relaxante ouvir a reclamação de uma zangada progenitora (gosto mesmo desta palavra) a replicar qe "Eu arrumava o escritório, Anacleta Júlia (o meu nome não é assim, obviamente), mas metade das coisas qe lá se encontram são da tua propriedade. Como tal, esperarei pacientemente até qe as removas e de seguida procederei com a arrumaçao do resto." (A minha mãe utilizou outras palavras, no entanto. Ela parece crer qe "ARRUMA AS TUAS PORCARIAS DO ESCRITÓRIO. JÁ!" é mais prático). Porém, se me garante uma tarde descansada, preenchida com o qe me der na real gana, então farei o meu melhor de manhã para agradar a dona da casa (atenção, eu disse dona dA casa e não dona dE casa, porqe é, de facto, no nome da minha mãe qe se encontra a escritura, mas os meus olhos em 15 anos ainda não a avistaram a realizar lides da casa, tirando a ocasional refeição, quando a nossa empregada não pode vir).
Continuando, exteriormente calma e interiormente a mandar a porcaria do escritório para a #&!*, lá fiz o qe me foi pedido. Retirei as Bandas Desenhadas, as revistas dos "Amiguinhos" e do "Rick e Rock" (coisas qe já não leio mas, persistentemente, continuam a aparecer na caixa do correio) e as minhas pinturas artísticas (qe aparecem como qe por magia após uma breve, mas exaustiva luta a ver se a caneta escrevia) e pu-las num monte no meu quarto. A meio da busca à procura de sobreviventes, pois o escritório parece ter sido invadido por um furacão, e não estou a utilizar uma hipérbole (eh lá! Qem é qe esteve atenta às aulas de Português, qem foi?), encontrei uns jornais antigos, de 2006 (pfff! Aos anos!) e um deles tinha como notícia de primeira página assim:

"GNR apanha gangue das máquinas de tabaco

O Destacamento de Santo Tirso da GNR deteve, ontem, quatro jovens suspeitos de envolvimento em dezenas de furtos de máquinas de tabaco no distrito do Porto. Na operação foi apreendido um carro de gama alta que o grupo tinha furtado, bem como uma máquina que tinha sido removida de um café da Trofa.
O gangue, composto por indivíduos com idades entre os 17 e os 23 anos, está indicado pelo furto de um Audi A6, na manhã do passado dia 12, em Rebordões. Na madrugada seguinte, terão assaltado um café situado em S. Romão do Coronado, Trofa. Pelo método do arrombamento, apoderaram-se de uma máquina de tabaco e puseram-se em fuga na referida viatura. (…) Admite-se que o grupo esteja ligado à vaga de furtos de máquinas de tabaco (segundo a GNR existem 75 casos no distrito) e que tenha ligação a um gangue desmantelado há dois anos, que visava as máquinas de dinheiro das estações de comboio."

Muito interessante, de facto. Só uma perguntinha. Como é qe eles arrombam a entrada, pegam na máqina de tabaco (e aposto qe aqilo não é nada leve!), põem-se em dita fuga e ninguém dá por nada? Alem disso, será qe uma máqina de tabaco cabe mesmo num Audi A6, juntamente com 4 homens robustos (têm de ser, se vão carregar uma máqina de tabaco) dos 17 aos 23 anos?

Ah, sim, estou a imaginar a cena do dia seguinte.

Quatro homens entram num café carregados com sacos cheios de moedas de 2 euros e outras qe tais , dirigem-se ao balcão e um diz:
- Podia fazer o favor de nos trocar estas moedas por notas de todos os valores?
E um empregado, muito simpático, acena a cabeça com um sorriso e começa a contar as moedas.
Entretanto, outro dos quatro homens vira-se para o empregado e pergunta, curioso:
- Não há por aqi uma máqina de tabaco?
E o empregado, ainda com um sorriso na cara (vê-se mesmo qe é um produto da minha imaginação, pois estes gajos costumam estar com uma car de maldispostos à força toda), responde educadamente:
- Havia, mas há alguns dias foi-nos roubada.
O homem sorri.
- Ah, pois foi. Era uma azul e branca, não era? Essa era pesada, fogo!
Com os olhos muito abertos, o empregado olha para os homens, qe por sua vez, olham uns para os outros e desatam a fugir.

Duvidam muito?

Também, não foi assim muito inteligente da parte deles, roubar máqinas de tabaco. Ainda gostava de saber qem foi o génio! Se qerem algo repletinho de moedas, aconselho-os a irem à minha escola, onde tanto a máqina dos chocolates como a das bebidas se encontram frequentemente avariadas e ninguém se lembra de colocar um autocolante a avisar e, por conseguinte, encontro as minhas mãos vazias de dinheiro e também de comida mais de três vezes por semana.

E aposto qe até são mais leves, mais fáceis de carregar e também de roubar, já qe é descenessário o arrombamento, pois é extremamente fácil entrar na minha interessante escola com o portão fechado. Um bocadinho mais difícil seria passar outra vez pelas grades carregando uma máqina de chocolates, mas qem se dá ao trabalho de roubar um Audi A6 para lá enfiar uma máqina de tabaco lá há de arranjar maneira.

Um beijinho preocupado com as máqinas de tabaco (mesmo qe ainda não me seja permitido fumar),
Abelhinha

quarta-feira, 4 de julho de 2007

O Ataqe dos Patos Assassinos

Existem muitas coisas neste mundo moderno qe já não são o qe eram. Os cavalheiros, os telemóveis, a escola… Mas uma das coisas qe mudou e ninguémparece ter notado, foram os patos. Sim, eu disse patos (ou melhor, escrevi).
Antigamente, quando o mundo era jovem e inocente, os patos eram animais qeridos, passavam a vida a nadar e a meter a cabeça dentro de água e o único som qe ouvias sair deles era “Quá”. Lembram-se desses patos? Aqeles qe até originaram a canção d’Os Patinhos?
Pois bem, meus caros blogueiros, esse patos acabaram.

A causa é-me ainda desconhecida. Talvez o ódio qe já invadiu irremediavelmenteas pessoas modernas tenha chegado também aos patos e deles, passado para os cisnes (sim, os cisnes também estão metidos nisto. O “Lago dos Cisnes” deixou deser um ballet e é agora uma adaptação cinematográfia protagonizada por ambos Arnold Schwarzenegger e Sylvester Stallone). Talvez a poluição lhes tenha afectado o cérebro, ou talvez simplesmente “no more Mr. Nice Duck” (qe, para os qe não sabem inglês, é “acabou-se o Sr. Pato Simpático”).

Provavelmente, nem acreditam em mim. Provavelmente a maioria de vocês franziu o sobrolho, achando qe não valia a pena ler disparates e fecharam a janela. Os qe ainda cá andam, acreditem em mim! Eu digo isto porqe eu (e isto é verídico!) já fui atacada duas vezes por esses maléficos animais. DUAS VEZES. Acho qe, da segunda vez, eles estavam apenas a tentar livrar-se de testemunhas. O qe me assusta tremendamente, pois se já tentam encobrir os ataqes qe fazem, qem diz qe daqi a poucos meses não estarão todos a falar italiano e a tratarem-se por Louie? A Máfia Ornitológica. Já imaginaram? Ovos falsificados. Papagaios a gritar: “VOCÊS NÃO VIRAM NADA!” a qualqer pessoa qe passe. Os pombos-correio e as andorinhas a dirigirem o transporte de drogas. Estamos condenados.
CONDENADOS!



Já me atiraram com um balde de água fria e já posso continuar a explicar-vos o qe é qe eu tenho contra os patos. Ora bem, como já mencionei, fui duas vezes atacada por eles.
A primeira vez foi há já alguns anos, quando eu ainda não sabia qe os Patos Assassinos planeiam a invasão da Terra.

Estava eu calmamente no Parqe da Cidade (no Porto), com duas amigas minhas.
Estava um lindo dia de sol, quase nenhuma nuvem invadia o céu e tudo estava perfeito. Algumas pessoas passavam por nós de bicicleta, outras a pé, todos muito calmos e contentes, tal como eu (adoro piqueniques). Escolhemos um sítio relativamente perto do lago e colocámos a toalha do piquenique no chão. Mal disposemos a comida por ordem de despreferência (para comermos o qe não gostamos primeiro), ao estilo de inocentes meninas de 13 anos, vimos um pato aaproximar-se lentamente de nós. Achámos muita piada, obviamente, um animal a aproximar-se de três rapariguinhas. Pensámos qe podíamos fazer-lhe festas.
Levantámo-nos e íamos ter com ele, mas então aconteceu uma coisa estranhíssima qe foi, obviamente, os genes de Pato Assassino a fazerem efeito. De repente, o pato abre o bico e lança-nos um som tremendamente assustador. Algo misturado como bufar de um gato e o arranhar de um CD. Um som horrível e desconhecido.
Assustadíssimas, fugimos do pato em direcção à protecção da minha mãe (a progenitora encarregada de tomar conta de nós no momento). Vendo qe nos afastávamos, o Pato Assassino dirigiu-se à nossa comida e devorou tudo em qestãode segundos.
Pensei qe fosse um caso único. Só um pato, “esfomeado, com certeza, coitadinho” pensei eu.

Pois, olhem, errar é humano.

Hoje, a mesma coisa ocorreu.
Tenho treino de andebol às segundas-feiras, das 10h30 às 12h30 da manhã. Depois de uma cansativa meia-hora a treinar e 5 minutos a implorar, o nosso simpático treinador fez a excelente decisão de nos deixar ir refrescar as gargantas ao chafaris mais próximo (qe, por acaso, estava perto do lago). Calmamente à espera da minha vez (e por calmamente entenda-se a bater com o pé no chão a perguntar à da frente se demorava muito), pus-me inocentemente a observar os patos, por momentos esqecendo-me do traumatisante evento com o Pato Assassino. Começei a cantar a música “Todos os patinhos, sabem bem nadar…” e dois dos patos olharam para mim.
Um deles deu quatro ou cinco passos apressados na minha direcção e fez o tal som assustador. Demos todas um enorme salto de susto e com tal, o Pato Assassino número dois virou-nos costas e foi nadar. As minhas simpáticas, mas ingénuas,colegas de eqipa riram-se das suas próprias figuras. Imagine-se! Assustar-se com um simples pato! Mas eu sei melhor… Eu percebi qe aqilo era um aviso da Organização dos Bicudos e Ferozes (mais conhecida por OBF) para me afastar e não contar aninguém.
Mas, agora qe sei, não consigo ficar calada! O mundo tem de saber! E lembrem-se, olhem sempre muito bem à vossa volta. Nunca se sabe onde o próximo Pato Assassino pode estar à espreita.

Beijinho e atenção aos patos,
Abelhinha ;)

PS: Haha. Toma lá, Mariana! Qem é qe cumpre as promessas, qem é?

terça-feira, 3 de julho de 2007

Obrigada

{Primeiro, gostaria de agradeçer ao Morsa por me ter ensinado como se fazem as chavetas e por me fazer notar qe epifânia é, de facto com ^ e não com ~. Em segundo, muito obrigada pelos comentários ao meu post anterior. Sinceramente, não me passou minimamente pela cabeça qe, nos primeiros dias desta colmeiazinha, pessoas qe não foram "decentemente convidadas" (e por esta expressão perceba-se "ameaçadas por uma arma branca", e quando digo "arma branca" refiro-me a uma garrafa de leite, qe foi a arma mais útil de qe me consegui lembrar) por mim, seqer viessem ao meu blog, quanto mais comentar o primeiro post.

Beijinho,
Abelinha.}

domingo, 1 de julho de 2007

Reticências

Um blog! Criei um blog! Pela... 6ª, 7ª vez ? Bem, não importa!

Criei um blog! Devem imaginar a minha satisfação quando me apercebi qe o motivo dos falhanços dos meus blogs anteriores se devia ao facto de eu querer contar tudo o qe acontecera nesse dia, assim, tim-tim por tim-tim. Ora, seguindo esse interessante reciocínio, cheguei à conclusão qe devia falar sobre coisas qe me passam pela cabeça e qe eu considere merecedoras de serem mostradas ao mundo, e não sobre o fulano tal qe gosta da fulana tal, mas qe anda a curtir com a fulana tal número 2. Quem me (inconscientemente) revelou facto tão importante foi, nem mais nem menos, o Rafeiro Perfumado ali duns blogs mais abaixo.


A epifãnia (palavra gira, não é? E muito pouco usada! Decidi trazê-la de volta ao mundo) ocorreu do seguinte modo: Estava eu muito descansada no El Corte Inglês (peço desculpa se não é desta maneira qe se escreve, mas sinceramente não me interessa) de Gaia, a afundar-me entre consumidores apressados, quando avistei um livro, de capa enigmática, onde se liam as palavras: "Vampiratas! Um conto de vampiros e piratas!". Encantada com o título e com a ideia qe tinha de como seria o livro, consegui (milagrosamente) chegar até ele e ler a contracapa. "Dois irmãos gémeos, de 12 anos..." Pára aí! Larguei logo o livro. Lamentavelmente, sofro de jovensheroisófobia, qe é um problema com heróis e heroínas mais novos(as) do qe eu. É verdade, apesar de parecer ridículo: um livro pode ser muito bom, mas se as personagens principais forem mais novas qe eu, é para largar. E também não gosto quando não há raparigas. Mas continuando, larguei o livro e olhei para o lado. E foi aí qe o vi. "Rafeiro Perfumado [a minha vida dava um blog] (bem sei qe não são parêntesis rectos qe lá estão, mas é para mim ainda um mistério como se fazem as chavetas num computador Windows). Li a contracapa e, depois de me deitar no chão a rir, sendo atingida por olhares de desaprovação por parte de várias empregadas, começei a ler as primeiras páginas. Percorri o Pré-Prefácio com um sorriso enorme na cara qe se ia alargando à medida qe lia mais e mais.
Convencida de qe era aquele o livro qe qeria levar, cheguei sorrateiramente à beira da minha querida progenitora com olhos de cachorrinho perdido e entreguei-lhe o livro, na esperança de qe a próxima pessoa a tê-lo nas mãos fosse a simpática senhora da caixa. A minha mãe leu o título com um sobrolho franzido, mas, habituada às minhas estranhas escolhas, encolheu os ombros, entregou o livro e o cartão de crédito mais bonito qe alguma vez verei à gajinha da caixa.
Contente qe nem um cachorrinho com um osso novo, devorei o livro todo em 2 horas, o qe até é normal para mim, já qe leio com uma velocidade espantosa, principalmente se gosto do livro.

Resumindo, o Rafeiro Perfumado ajudou-me a perceber qe mesmo qe eu não conte tudo exactamente igual ao qe aconteceu no dia X da minha vida e por aí adiante, posso continuar a ter um blog de sucesso e qe dure (espero eu!) mais de 2 semanas, o qe, não sei se já perceberam, tem sido o meu recorde pessoal.

E é por isso qe resolvi criar o meu 7º (penso eu de qe, olhem qe este até pode ser o 10º) blog.

Também entusiasmada com o qe o Jorge Pereira fez (qe foi criar uma nova identidade chamada Rafeiro Perfumado) e também lendo nomes como Eu e Voyeur (qe fizeram o Posfácio e o Fácio do livro, respectivamente) e também li algures uma Maria Vinagre e uma Peste. Bem, essas cenórias todas de nomes e tal fizeram-me também a mim qerer um nome fixolas como esses.
Depois de alguns minutos a pensar, a ideia qe mais me agradava era de Abelha, qe é o qe me chamavam neste último ano lectivo (se bem qe os meus amados colegas de turma acrescentavam o nome Maia a esse, aproveitando para cantar uma música porca e de intento sexual qe de certo vocês já ouviram). Ainda não percebi muito bem o porqê de me chamarem Abelha [Maia], mas penso qe a minha paixão interminável por amarelo e o facto do meu avô ser apicultor e também o facto de eu ter uma borracha muito qerida na forma de uma abelha terem ajudado. Assim, só um bocadinho.
Bem, aproveitando esse nome, qe, retirado o Maia, até é qerido, aproveitei e criei uma identidade nova na internet, pondo de título ao meu blog Sorriso Amarelo, mais uma vez porqe amarelo é a melhor cor qe alguma vez existiu, existe e existirá, mas também porqe adoro sorrir. Como a expressão "sorriso amarelo" é normalmente utilizada para qem sorri duma maneira cínica, achei qe era capaz de ser interessante chamar um blog assim.

Beijinhos,
Abelhinha

PS: Peço desculpa por não utilizar "U"s a seguir aos "Q"s quando não se lêem, como é regra, mas nunca percebi o porqê de gastar papel, tinta, e outros qe tais qe se pode gastar quando se escrever letras inúteis. É abusar dos recursos naturais da Natureza Mãe!

PPS: Depois de algumas horas a pensar, não consegui encontrar um bom título para este post, por isso é o qe se vê.